De forma sistemática e bienal, tem sido organizado o Congresso Internacional FuegoRED, cuja última edição, a 11ª – decorreu na Universidade de Salamanca, no departamento da Faculdade de Geografia e História entre os dias 16 e 18 de outubro de 2024. Este evento reuniu especialistas em incêndios florestais, incluindo cientistas, estudantes, gestores e prestadores de serviços florestais, abordando como estes são impactados pelos incêndios.
A FuegoRED é composta por quase 600 membros, investigadores de mais de 35 universidades e centros de investigação de toda a Espanha, que trazem a experiência de décadas de trabalho científico e técnico em áreas afectadas por incêndios florestais, bem como destacados investigadores estrangeiros de países como a Colômbia, Estados Unidos, Portugal, Austrália, Lituânia, Reino Unido, França e outros.
Os temas discutidos nesta 11ªa edição do congresso não se limitaram unicamente à questão dos incêndios florestais e do solo, foi muito debatido e explorado o tema do fogo também como ferramenta utilitária de gestão. Foram diversos os estudos que abordaram o fogo prescrito e controlado, as dinâmicas socioeconómicas, as Soluções Baseadas na Natureza com recurso ao fogo, educação ambiental/florestal, prevenção de riscos, modelação de incêndios, entre outros.
Silvana Pais, investigadora, aluna de doutoramento, sócia fundadora e membro da direcção da Nodfyr Portugal, teve o seu trabalho aceite para uma comunicação oral, e levou ao congresso uma apresentação sobre os tópicos que tem explorado nos últimos anos, com o tema “Integração do fogo prescrito e das estratégias de gestão do território para aumentar a resiliência da paisagem em regiões propensas a incêndios”.
Dada a relevância atribuída ao tema do fogo prescrito durante o congresso em Salamanca, a nossa sócia aproveitou a oportunidade para apresentar à comunidade presente, a Associação – NODFYR Portugal. O trabalho, amplamente validado pela audiência, destacou a importância do fogo como ferramenta de gestão do território e ecossistemas. Assim, apresentar uma ONG que visa promover e proteger o papel do fogo mostrou-se não apenas oportuno, mas essencial!
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